Quase 2 mil trabalhadores que seriam demitidos pelo Complexo Ford, com o encerramento das atividades do terceiro turno, tiveram os empregos preservados graças à atuação do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari/CTB nas negociações com a montadora.
Em reunião realizada nesta última sexta-feira (29), ficou acordado que o Complexo Ford vai adotar o sistema lay-off, que é a suspensão do contrato de trabalho desses funcionários.
O layoff é uma medida adotada em casos de crise econômica, que suspende o contrato de trabalho e garante o pagamento da maior parte do salário do funcionário através do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Além disso, o trabalhador em layoff tem direito ainda a PLR proporcional, abono e plano de saúde.
Inicialmente, o layoff dura cinco meses, podendo ser renovado pelo mesmo período. Neste tempo, o trabalhador precisa passar por cursos de capacitação profissional, oferecidos pelo SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).
Com o agravamento da crise econômica, desde o ano passado, o Sindicato vem lutando na defesa de medidas que preservem os postos de trabalho, como ocorreu nos casos envolvendo funcionários da Voith e da DHL, que foram absorvidos pela Ford.
Para o presidente do Sindicato, Júlio Bonfim, a suspensão do contrato de trabalho é uma vitória importante dos metalúrgicos de Camaçari, diante do cenário de demissão em massa nas montadoras instaladas em São Paulo e outras no Sul do país. “Estamos conseguindo evitar o desemprego e abrir um canal permanente de negociação com o Complexo Ford. Lay-off foi a alternativa encontrada para impedir a demissão de centenas de trabalhadores e trabalhadoras que dependem do emprego para sustentar suas famílias”, diz.
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