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GM demite metalúrgicos que estavam com contratos suspensos

Geral, 01 de Fevereiro de 2016 às 16:24h

A direção nacional da General Motors (GM) enviou cartas de demissão aos cerca de 600 operários que estão há cinco meses afastados da produção na fábrica de São José dos Campos, no interior paulista, onde são montados o utilitário esportivo TrailBlazer e a pick-up S10.



Os metalúrgicos fazem parte do grupo de 798 trabalhadores — ou cerca de 15% do efetivo de 5.200 funcionários empregados na época — cuja dispensa foi anunciada em agosto, porém adiada após uma greve contra as demissões que paralisou o parque industrial por duas semanas.

Aproximadamente 200 operários dessa turma já tinham deixado a operação da GM no Vale do Paraíba. O restante, segundo o último número divulgado pelo sindicato local, permanece, desde setembro, com os contratos de trabalho suspensos em regime de 'layoff'.

Como o prazo de cinco meses do chamado "layoff" chega ao fim no próximo domingo sem o mercado dar qualquer sinal de reação, a montadora está confirmando a demissão desses trabalhadores, que terão, conforme o acordo fechado em agosto, uma indenização equivalente a quatro salários.

A decisão acontece na mesma semana em que a diretoria da GM acertou em São José o pagamento de R$ 5.600 da segunda parcela da PLR de 2015 — mais do que os R$ 4.250 que a proposta inicial. O impasse nas negociações da PLR levou o sindicato dos metalúrgicos da região a deflagrar uma greve que paralisou a fábrica por 6 dias.

Fonte: adaptamos de valor.com.br
Contribuição de Marko Ajdaric

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