Os metalúrgicos da General Motors (GM) de São José dos Campos (Nordeste do estado de São Paulo) rejeitaram ontem (dia 19) a proposta da segunda parcela de PLR apresentada pela diretoria da montadora e decidiram manter a sua greve, iniciada anteontem, por tempo indeterminado.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a diretoria da montadora ofereceu R$ 5.000, enquanto os trabalhadores reivindicam R$ 6.405. A proposta inicial da empresa era de R$ 4.250,00.
De acordo com o sindicato, a greve parou 100% das atividades e pressionou a direção da empresa a avançar nas negociações, mas o avanço foi insuficiente e rejeitado por ampla maioria dos trabalhadores. "O valor mínimo aceitável é R$ 6.405, que equivale a 86% da tabela que temos há dois anos", disse o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros.
Os metalúrgicos cruzaram os braços para pressionar a GM a aumentar a proposta da PLR 2015. Após nova rodada de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a empresa subiu a proposta para R$ 5.000 e antecipação da primeira parcela do 13º salário.
"O 13º salário é um direito nosso, o que estamos discutindo agora é a PLR. Mas se a empresa tem dinheiro para antecipar o 13º, tem para pagar uma PLR maior", disse o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, durante a assembleia.
A diretoria do Sindicato está buscando uma nova negociação com a empresa ainda hoje. A GM também não pagou a segunda parcela da PLR nas fábricas de São Caetano do Sul e Gravataí. Em São Caetano, os trabalhadores já protocolaram aviso de greve.
"A General Motors é a segunda maior montadora do país, repassou 9 bilhões de dólares aos seus acionistas e é única grande montadora que quer rebaixar drasticamente o valor da PLR. Enquanto isso, os trabalhadores sofrem com o aumento da inflação, pagando mais pela alimentação, transporte e serviços básicos", afirmou Macapá.
"Os trabalhadores estão dispostos e vão a lutar por uma PLR maior", completou.
A fábrica de São José dos Campos produz os modelos S10 e Trailblazer, além de motores e transmissão. A GM tem 4.800 trabalhadores, sendo que cerca de 600 estão no chamado regime de lay-off até 31 de janeiro.
"A nossa luta, além da PLR, é uma luta por emprego e contra as demissões nas montadoras. É hora de decretar estabilidade de emprego no país", concluiu Macapá.
Adaptamos de Rede Brasil Atual
Contribuição de Marko Ajdaric
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