O líder da CTB é o quinto entrevistado pela Agência Sindical na série com os presidentes das Centrais. Adilson afirma: “A luta principal deve ser a defesa da democracia. Para isso, o sindicalismo precisa manter sua unidade e ampliar a articulação com os movimentos sociais e o Congresso Nacional”. Ao fazer um balanço de 2015, ele observa: “Foi nossa unidade que impediu a quebra de conquistas trabalhistas e o desmonte de direitos sociais. O grande capital quer restabelecer a hegemonia neoliberal".
Para isso, seus agentes fustigam a democracia e tentam desestabilizar governos. “É o que se vê na Venezuela, na Argentina e também no Brasil. Querem a volta do Estado mínimo e a supressão de direitos”, afirma Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.
O sindicalista lembra que, mesmo com forte crise política e econômica, houve avanços no ano passado. “Mais de 65% das categorias tiveram reajuste igual ou superior à inflação; derrotamos o PL da terceirização; evitamos a prevalência do negociado sobre o legislado; conseguimos manter a política de recuperação do salário mínimo; e isso não é pouco."
Para Adilson, o movimento “Compromisso pelo Desenvolvimento” foi outra iniciativa correta do sindicalismo. “Com união e diálogo, conseguimos reunir Centrais e entidades do setor produtivo em torno de sete propostas que levamos ao governo”, diz. Um dos frutos da ação é a MP que alterou regras nos acordos de leniência. Os entendimentos continuam e a expectativa é avançar em direção a mudanças na política econômica. “Se o governo não dialogar com as forças sociais, seguirá refém da pauta da oposição”, argumenta.
Outra iniciativa saudada pelo dirigente da CTB é a retomada do PAC da construção. Mas há outros setores que precisam ser incrementados, como energia, gás e naval, conforme indica documento do Dieese. Adilson também apoia a proposta forcista de renovação da frota de veículos. “Nosso foco deve ser a defesa da democracia com crescimento econômico. Todas essas medidas ajudam”, ele comenta.
Críticas -Além de citar o pouco diálogo do governo com os movimentos sociais, Adilson Araújo critica a política de ajuste fiscal, a insistência nos juros altos e o balão-de-ensaio sobre reforma da Previdência. Ele deixa claro: “Nada que afete direitos tem a mínima chance de ser apoiado pelo sindicalismo”.
Fonte: Agência Sindical
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.