Cubatão (SP): Grupos de lideranças comunitárias e sindicais promovem nesta quinta-feira (dia 17) mobilização apartidária em defesa dos trabalhadores da Usiminas, diante da previsão da siderúrgica encerrar parte das suas atividades primárias até o final do ano. O ato Será às 8:30 horas, defronte à Igreja Matriz, na Avenida Nove de Abril, por onde passam os ônibus que transportam os trabalhadores da empresa.
A frase 'Usiminas não pode parar' será o grande lema da mobilização. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o objetivo é conscientizar a população, empresariado e autoridades para a gravidade da situação e para os impactos no município e em toda a Baixada Santista.
A prefeita Marcia Rosa (PT), que se reuniu com o grupo organizador na noite de terça-feira, enfatizou a força que a população, unida, pode ter. 'No Rio de Janeiro, quando queriam tirar os royalties do petróleo, cidade e estado se uniram e conseguiram reverter: até hoje a questão está parada no Congresso. A nossa luta é muito forte, e precisamos da população unida'.
Marcia lembrou que foram feitas várias gestões em Brasília, e o Governo Federal se dispôs a aumentar a alíquota sobre importações de aço e oferecer incentivos às siderúrgicas: 'Várias indústrias do setor estão aguardando o anúncio dessas medidas, mas a Usiminas continua irredutível'.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Florêncio Resende de Sá, o Sassá, participou do encontro preparatório. Disse que estudos realizados a pedido do sindicato apontam que as consequencias da paralisação da siderúrgica serão ainda mais graves do que têm sido divulgadas pela empresa.
'Não são números definitivos, porque algumas empresas anunciam paralisações parciais, mas já é possível calcular entre 23 mil e 30 mil trabalhadores que perderão o emprego. As intenções da Usiminas são conhecidas desde 2011: ela quer operar mais a área de logística'.
Para a prefeita, a questão não é só a Usiminas. 'A Votorantim já nos avisou que vai fechar as atividades em Cubatao. Dentro da área da Usiminas, funcionam 100 empresas terceirizadas, com 5.500 trabalhadores, e cerca de mil já foram demitidos. Isso vai se espalhando e afetando a todos', alertou.
Fonte: adaptamos de A Tribuna (jornal diário de Santos)
Contribuição de Marko Ajdaric
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