A produção brasileira de aço poderá deve fechar o ano com queda de cerca de 2% na comparação com o ano passado, totalizando 33,2 milhões de toneladas. Este resultado é o menor volume de produção registrado desde 2010, conforme disse nesta quinta-feira o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, acrescentando que esta queda pode ser maior, se for confirmada a previsão de fechamento de mais 24 unidades produtoras nos próximos seis meses.
No que diz respeito às vendas internas de produtos siderúrgicos, segundo ele, a previsão também é de queda de 16,3%, chegando a 18,2 milhões de toneladas. Este resultado se iguala ao obtido no ano de 2006. E frisou que o consumo aparente de aço no país deve ser de 21,4 milhões de toneladas, o que representa redução de 16,5% na comparação com o ano passado. Este percentual, diz, mostra que houve uma regressão aos patamares de 2007.
- Estes números retratam a pior crise da história da indústria brasileira do aço, fruto da convergência de fatores estruturais e conjunturais que já levaram o setor a demitir 21.786 trabalhadores no acumulado de 2014/2015 e paralisar ou desativar mais de 40 unidades de produção - disse, acrescentando que o mercado interno encolheu drasticamente e o setor vem sendo bombardeado por importações diretas e indiretas, numa configuração mundial em que os países se fecham contra o comércio desleal.
O executivo do IABr disse ainda que, dos 700 milhões de toneladas excedente de capacidade de aço no mundo, mais de 400 milhões de toneladas estão na China.
- A concorrência é injusta, pois se dá com empresas que recebem fortes subsídios do governo desse país - disse, comentando que as exportações de aço em 2014 atingiram mais de 90 milhões de toneladas, e encontra-se neste ano num ritmo de 130 milhões de toneladas.
Em 2000, lembrou, a participação chinesa era de 1,3% nas importações diretas de aço para o Brasil. Em 2014, diz, pulou para 52%.
- É contra esta concorrência predatória que os governos de vários países estão lutando com diferentes medidas de defesa comercial. No Brasil não deveria ser diferente, sob pena do agravamento ainda maior da situação da indústria e exportação de empregos para a China.
Marco Polo salientou que, internamente, o cenário político-econômico foi determinante para que os setores automotivos, construção civil e de máquinas e equipamentos, responsáveis por quase 80% do consumo de aço no país, registrassem quedas sucessivas em seus resultados. O mercado doméstico, de acordo com ele, minguou, mostrando ainda mais as dificuldades que a indústria nacional já tem, há muitos anos, de concorrer com os importados devido ao Custo Brasil.
Fonte: Monitor Mercantil
Contribuição de Marko Ajdaric
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