As seis principais centrais sindicais, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e setores empresariais, como Anfavea e a Abimaq, reunidos nesta segunda-feira (23) na sede do Dieese, em São Paulo, reafirmaram o seu 'Compromisso pelo Desenvolvimento' e formularam um manifesto reunindo propostas comuns para que se dê um novo rumo à economia brasileira.
Diante da crise da indústria, representantes dos trabalhadores e dos patrões defendem que ações emergenciais devem ser conduzidas pelo governo para reverter a perspectiva recessiva para o ano de 2016.
"Convocamos a todos para uma mobilização total pela retomada do desenvolvimento com valorização do trabalho”, diz o presidente da CTB, Adilson Araújo, lembrando que no dia 3 de dezembro haverá um grande debate em São Paulo sobre a economia e a retomada do crescimento reunindo sindicalistas, empresários, economistas e acadêmicos.
"Vamos combater a retração econômica e a estagnação e unir o Brasil pela retomada do crescimento, com uma agenda positiva e foco nos setores estratégicos", afirma Araújo.
Um trecho do manifesto resume o espírito desta iniciativa de setores mais progressistas da sociedade civil organizada: “É chegada a hora de construir um Compromisso Permanente pelo Desenvolvimento, um campo de entendimento propositivo que se desdobrará em acordos nacionais ou setoriais (...) vencendo obstáculos, mobilizados pela convicção de que o país é maior e precisa da nossa vigorosa contribuição”.
O secretário geral da CTB, Wagner Gomes, que esteve na reunião, diz que o pacto entre as centrais e os setores patronais visa reunir propostas baseadas no que existe de unidade entre os dois setores. “A indústria em crise e a previsão de PIB negativo para 2016, tudo isso afeta diretamente a classe trabalhadora. Deste pacto vão ser lançadas propostas que devem ser implementadas visando a volta do crescimento no país”, diz Gomes.
O Compromisso pelo desenvolvimento propõe um diálogo maior com toda a sociedade, o governo e o poder legislativo, atuando para construir uma rápida transição para o crescimento, a sustentação deste crescimento no médio e longo prazo e o incremento da produtividade, viabilizando o aumento do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana.
A garantia do emprego é um das bases para o reaquecimento da economia com garantia de bem estar social e qualidade de vida, outros pontos valorizados no documento. Como afirma o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz, a proteção do emprego é fundamental. “Entendemos que isto é parte estruturante da retomada do crescimento e um elemento dinamizador da economia. Por um lado, gera a renda que sustenta a demanda interna e, por outro, a receita para que o Estado possa atuar”.
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