Os metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos (SP) realizaram uma paralisação de duas horas, na sexta-feira (dia 23), após rejeitar uma proposta para retirada do direito de estabilidade para lesionados. Os trabalhadores também exigem aumento real de salários.
A proposta apresentada pela diretoria da GM refere-se à cláusula 40 da convenção coletiva da categoria, que prevê garantia de emprego ao trabalhador acidentado (também inclui doenças do trabalho).
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José, a GM é a metalúrgica que mais lesiona trabalhadores na região. Com a alteração defendida pela empresa, aqueles que adquirirem lesões após a assinatura do acordo poderiam ser demitidos.
A discussão faz parte das negociações da Campanha Salarial da categoria. Nas primeiras reuniões, a montadora já havia aceitado renovar as cláusulas sociais por mais um ano, mas voltou atrás em sua decisão.
Na próxima quarta-feira (dia 28), haverá uma nova reunião entre diretorias da GM e do sindicato. Se não houver proposta de aumento real e manutenção dos direitos, pode haver greve por tempo indeterminado.
Cerca de 3.000 trabalhadores do primeiro turno participaram da paralisação. A produção só foi retomada às 8 horas.
Adaptamos de Nossa Jacareí
Contribuição de Marko Ajdaric
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.