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Funcionários fazem assembleia e caminhada por avanços na Paranapanema

Geral, 07 de Outubro de 2015 às 16:26h

 
 

Cerca de 1 mil trabalhadores da Paranapanema e das terceirizadas, em Dias D’Ávila, deram uma grande demonstração de força e unidade nesta quarta-feira (7). Eles desceram dos ônibus da empresa, se reuniram em assembleia e depois percorreram a pé a Via do Cobre, na Região Metropolitana de Salvador, até à sede da empresa.

Acompanhados de um carro de som, os trabalhadores cobraram compromisso e respeito da Paranapanema. A empresa se mantém insensível aos problemas enfrentados pelos funcionários, apesar de todo o apelo e alerta feitos pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Dias D’Ávila. Vários ofícios já foram encaminhados à direção da Paranapanema, que permanece em silêncio.

Os trabalhadores querem equiparação salarial na contratação, plano de saúde de qualidade, revisão do Plano de Cargos e Salários, pagamento das horas-extras integrais (como acontece com as terceiras, durante o período de manutenção especial), cesta básica, melhora da alimentação, higienização do refeitório, entre outros pontos.

Os funcionários das terceirizadas também aderiram à mobilização e cobraram o fim da discriminação da relação de trabalho. Atualmente, eles não possuem vários benefícios concedidos pela Paranapanema. Na Manserv, por exemplo, os trabalhadores cobram o reajuste da cesta básica, que desde julho não foi cedido pela empresa, com omissão da Paranapanema, responsável solidária.

No chão de fábrica, uma das principais denúncias é o assédio moral, que se alastra na empresa provocando um grande prejuízo à saúde psicológica dos trabalhadores. A situação é tão constrangedora que, segundo o Sindicato, alguns trabalhadores são convocados a retornar à área mesmo durante o horário de alimentação. Eles são chamados até mesmo pelo rádio, com a ameaça de comparecimento urgente ao local de trabalho.

O Sindicato já solicitou uma reunião com a Paranapanema para discutir as reivindicações, mas até agora a empresa não se posicionou. Por isso, o movimento continua forte no chão de fábrica.

 
 
 
 
 

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