Vídeo gravado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo acusa o Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) de manter em cárcere privado mais de 40 trabalhadores que estiveram à frente de uma greve, entre os dias 31 de agosto e 17 passado, durante campanha salarial da categoria. Segundo os depoimentos, a prática – antissindical e ilegal – foi cometida na última terça-feira (22), nas instalações da empresa, em Barra do Sahy, município de Aracruz, no litoral norte capixaba.
Os operários trabalhavam normalmente, quando receberam um comunicado da empresa de que deveriam comparecer a uma sala de reuniões. Lá, foram surpreendidos pelo anúncio de que estavam demitidos por justa causa, isto é, sem direitos.
Um dos demitidos conta no vídeo que os metalúrgicos foram mantidos em cárcere privado e sob a coação de mais de 15 seguranças e policias à paisana. "Todas as portarias foram bloqueadas. Os policiais fizeram uma barricada para impedir a saída dos funcionários que se recusaram a assinar a rescisão. Nós ficamos coagidos e os policiais até sacaram armas", relata. Ainda de acordo com o trabalhador, a Jurong adiantou que nos próximos dias vai demitir mais de 100 metalúrgicos.
Os trabalhadores que foram demitidos são os que estavam à frente da greve, lutando por melhores condições de trabalho", contou o presidente do sindicato dos metalúrgicos capixabas, Roberto Pereira: o estaleiro não respeita as leis trabalhistas brasileiras e isso é muito preocupante. O sindicato não vai aceitar que práticas como essa aconteçam e já está tomando as medidas necessárias para denunciar esses abusos cometidos pela direção da empresa, completou.
Com Informações de RBA
Contribuição de Marko Ajdaric
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