Piracicaba-SP Operários da Dedini S/A, que atua na área metalúrgica voltada ao setor sucroalcooleiro, entraram em greve e seguem ocupados na sede da empresa em Piracicaba (SP) desde segunda-feira (21). Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, os trabalhadores terão uma reunião com os acionistas da companhia nesta quarta-feira (23) e depois vão definir em assembleia se vão deixar o prédio e retornar aos trabalhos.
De acordo com o diretor do sindicato, Carlos Ribeiro, os funcionários reinvidicam o pagamento dos salários atrasados dos mensalistas, o acerto da rescisão de contrato dos trabalhadores demitidos e que o valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2015 seja igual a do ano passado, que foi de R$ 3,5 mil. "A proposta da empresa foi de R$ 788 divididos em duas parcelas e isso não queremos", disse.
A diretoria do sindicato ainda afirmou que os quatro setores da empresa - mecânica, calderaria, fundição e administrativo - estão com 100% dos funcionários parados. O grupo está acampado na sede da empresa desde a manhã de segunda com faixas e cartazes.
A Dedini terá até novembro para apresentar um plano para recuperar a saúde financeira e evitar a falência. O prazo foi determinado pela Justiça após a empresa demitir 637 funcionários em Piracicaba (SP) e Sertãozinho (SP) e entrar com pedido de recuperação judicial no final de agosto.
Ao deferir o pedido da Dedini, o juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2ª Vara Cível de Piracicaba, nomeou outra empresa, a Deloitte, como administradora judicial. Na decisão, oficializada no último dia 4, o Judiciário estabeleceu prazo de 60 dias para apresentação do plano de recuperação. Caso a determinação não seja cumprida, poderá ser decretada a falência da companhia.
Durante o período concedido para a recuperação judicial, o grupo também terá de apresentar judicialmente os demonstrativos de contas mensais, conforme informações do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Fonte: EPTV
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