No dia 17, a Sete Brasil deu o primeiro sinal de que está jogando a toalha diante da falta do que fazer frente à Petrobras.
A companhia demitiu cerca de 25% de seu quadro de trabalhadores. A medida, antes de tudo, é 'simbólica' pela mensagem - mais do que pela quantidade de colegas. Em números, são aproximadamente 25 pessoas, já que a holding tem apenas um corpo administrativo com 100 integrantes.
A crise da empresa, que começou como um desafio financeiro, - pela desistência do BNDES de financiar o projeto após ele já ter iniciado - se tornou uma dúvida sobre o modelo. Estão em jogo R$ 19 bilhões em investimentos já feitos pela Sete e pelos estaleiros que iniciaram a produção das sondas.
A empresa foi criada como projeto da Petrobras e do governo para construir numa só tacada 28 sondas para o pré-sal e, no Brasil, com estaleiros igualmente criados para esse fim. A encomenda era de US$ 25 bilhões. Mas as dívidas desse investimento não ficariam no balanço da estatal, e sim no da Sete. Essa era a mágica da holding. A estatal é só minoritária, com 10%, direta e indiretamente, da Sete.
Controlada por diversos bancos e fundos, no qual BTG Pactual é o maior, com 30%, seguido por Bradesco e Santander, a Sete Brasil já encontrou formas de se reinventar e seguir adiante - US$ 4 bilhões em dívidas novas e R$ 1,9 bilhão em aporte de capital por uma companhia internacional do ramo, que operaria dez sondas - dentro do novo projeto operacional para reestruturação.
Mas não consegue avançar porque não obtém na Petrobras a assinatura do acordo definitivo e documentado para essa nova Sete.
O acordo operacional revisado mantém as condições das licitações de 2011 e 2012, mas reduz a encomenda a 19 sondas, sendo que só 15 ficarão com a Sete. Como compensação, a holding também opera cinco dessas unidades, em joint-venture com empresa internacional do setor.
Há três semanas, as lideranças dos grandes acionistas da Sete, em reunião na sede da estatal, obtiveram do presidente Aldemir Bendine um aval e um acordo sobre o modelo a ser implementado na reestruturação da empresa. Saíram todos de lá, após um consenso obtido com rapidez, compromissados a colocar os itens polêmicos no papel para assiná-los. Seria uma questão de dias.
Mas, desde então, a Sete não consegue sequer dialogar com as áreas que deveriam produzir esse acordo para, enfim, submeter às instâncias superiores. Não consegue nem mesmo se reunir com a diretoria da estatal.
Na nova Sete Brasil, a taxa diária paga pela Petrobras permaneceria a da licitação. Na época, o valor, fruto de uma fórmula com uma cesta de moedas, estava em US$ 520 mil ao dia.
Hoje, está em exatos US$ 413 mil diários, conforme o Valor apurou com fonte a par do tema. No mercado, a taxa é contratada a US$ 350 mil - em acordos de cinco anos. O contrato da Sete dura 15 anos. O período é longo o suficiente para justificar a existência da Sete e para permitir que a taxa seja vantajosa à Petrobras quando o mercado à vista estiver em alta.
Fonte: Adaptamos de Portos e Navios
Contribuição de Marko Ajdaric
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