Com a justificativa de “ajustar os níveis de produção à demanda do mercado”, o Complexo Ford dá pela segunda vez férias coletivas para 12 mil funcionários, entre os dias 14 de setembro e 2 de outubro. A decisão aumenta o clima de vigilância da categoria em torno da luta pela manutenção dos empregos.
Enquanto o setor automotivo em São Paulo está mergulhado no desemprego, com a demissão de milhares de metalúrgicos, em Camaçari os trabalhadores têm conseguido manter a empregabilidade e, sobretudo, a conquista de avanços importantes na mesa de negociação.
O Sindicato está em constante contato com a direção da empresa e já deixou claro em várias reuniões que o ajuste de produção da Ford não pode passar por demissões em massa. “As férias coletivas podem ser uma solução para a empresa, mas não aceitaremos qualquer conversa sobre demissões em massa. Nossa luta constante é pela preservação do emprego”, explica Júlio Bonfim.
Para Júlio, o Complexo Ford precisa, em diálogo com o Sindicato, encontrar soluções para o ajuste de produção que não passe pelo desemprego. “Férias coletivas não justificam demissões, nem redução de salários e direitos", diz.
O momento em Camaçari é completamente diferente do vivenciado em São Paulo, por exemplo. Enquanto lá, as montadoras demitiram em massa e reduziram uma série de direitos, em Camaçari os trabalhadores conseguiram avançar nas negociações, com fechamento de um importante acordo, em agosto, que garantiu aumento real de salários, abono e PLR (a melhor do setor automotivo nacional), entre outras conquistas.
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