A diretoria da Mercedes-Benz começou a enviar a operários da fábrica de caminhões e ônibus em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, telegramas comunicando o encerramento de seus contratos de trabalho. A empresa, contudo, não informa o número de demitidos, assim como o sindicato dos metalúrgicos da região ainda não sabe qual é o total do corte.
O excesso de pessoal na unidade, que vem operando com apenas metade de sua capacidade instalada, é estimado em 2.000 pessoas, ou 20% do efetivo. Para iniciar uma mobilização contra o corte, o sindicato vai realizar uma assembleia com os empregados da Mercedes na entrada do primeiro turno na segunda-feira [hoje], quando os trabalhadores voltam da licença remunerada que paralisa a produção desde o dia 7. O plano da entidade é deflagrar uma greve por tempo indeterminado.
Os colegas que estão recebendo os telegramas permanecerão em licença remunerada até o fim do mês, já que a demissão só será efetivada no dia 1º de setembro, como já havia antecipado a própria dirtoria da Mercedes.
A direção do sindicato tentou, sem sucesso, negociar com a empresa uma alternativa aos cortes na semana passada. Entre segunda e terça-feiras, as partes discutiram a adesão da Mercedes ao chamado programa de proteção ao emprego, que permite a redução dos salários em troca da manutenção dos postos de trabalho.
A direção da montadora, porém, insistiu na retomada da proposta rejeitada pelos metalúrgicos em votação no início de julho, que previa redução dos vencimentos em 10%. Assim como aconteceu no mês passado, a Mercedes também condicionou o acordo à aprovação de medidas de contenção de custos — também recusadas — que incluíam a diminuição pela metade do reajuste dos salários programado para 2016, bem como o congelamento de promoções salariais por um ano.
Como o sindicato não quis recolocar à votação o que já foi rejeitado, as negociações foram interrompidas.
Adaptamos texto de Valor
Contribuição de Marko Ajdaric
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