Pela quarta vez no ano, a Fiat vai dar férias coletivas para uma parte dos funcionários da fábrica em Betim (MG). A Iveco, fabricante de caminhões do grupo italiano, também está avaliando uma forma de se ajustar à baixa demanda. A empresa já afirmou aos funcionários que pretende suspender temporariamente o contrato de parte da mão de obra, solução conhecida como "layoff".
No caso da Fiat, as férias vão durar 20 dias, a partir de 24 de agosto, e atingirão cerca de três mil funcionários das linhas de produção. No total, incluindo as áreas administrativas, 19 mil pessoas trabalham no local. A empresa já adotou férias coletivas em março, maio e julho. A medida, diz a empresa, é uma forma de se adaptar ao período de forte recuo nas vendas.
A Iveco, cuja fábrica fica em Sete Lagoas, também Minas Gerais, deu dez dias de férias coletivas na linha de caminhões pesados em junho. No mês seguinte, paralisou todas as linhas de produção por três semanas, também em virtude de férias coletivas. Agora, a montadora de caminhões fala em adotar o "layoff" por até cinco meses. Nesse período, os operários afastados têm parte do salário (R$ 1.400) financiada por recursos do FAT.
"Eles falaram em um layoff para cerca de 300 trabalhadores. O problema maior da fábrica é nas linhas de caminhões pesados por causa da queda na demanda. Esse pessoal, eu acredito, que entraria no esquema de layoff", disse ao Valor o presidente do sindicato dos metalúrgicas de Sete Lagoas, Ernane Geraldo Dias. A Iveco tem cerca de três mil funcionários.
Outro grupo de funcionários que o sindicato avalia que sairá com a medida é o que trabalha na montagem dos blindados Guarani, encomendados pelo Exército.
Dias contou que ontem representantes do sindicato se reuniram com o porta-vozes da empresa e que uma nova reunião pode ocorrer amanhã. Ele disse que além do "layoff", alguns funcionários poderão ter sua jornada de trabalho e salários reduzidos.
A linha de produção de caminhões pesados da Iveco opera desde abril em esquema de jornada reduzida, com dois dias úteis a menos, mas, até então, sem redução salarial.
Por meio de sua assessoria de comunicação, a Iveco disse apenas que está em contato com o sindicato dos metalúrgicos da região e que não descarta adotar nenhuma medida prevista em lei para ajustar sua produção à baixa da demanda.
Fonte: Valor
Contribuição de Marko Ajdaric
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