Metalúrgicos da planta da fabricante e distribuidora global de equipamentos agrícolas e suas respectivas peças de reposição (AGCO) em Santa Rosa, no Noroeste do Rio Grande do Sul, decretaram estado de greve na manhã de segunda-feira. A decisão foi tomada em uma assembleia que ocorreu em frente a fábrica.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rosa, João Roque dos Santos, depois de oito rodadas de negociação na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), a categoria ainda abriu mão do que havia pedido inicialmente. Pedia-se reajuste de salário de acordo com a inflação mais 2%, totalizando 10,34% de aumento. A última proposta dos trabalhadores ficou em 8,34%.
Porém, a Patronal fez contraproposta: para empresas com mais de 300 operários, que é o caso da AGCO, que possui cerca de 500 funcionários em Santa Rosa, aumento de 5,34% retroativo a maio e o restante para atingir os 8,34% no mês de novembro, porém, não retroativo.
A proposta foi negada por 96,4% dos metalúrgicos. Após 48 horas, contando a partir da manhã desta segunda, a qualquer momento a categoria pode decretar greve. "Foi difícil de avançar a negociação, que acontece desde o mês de abril. Por isso, tivemos esta medida", destaca João Roque.
Para empresas com até 299 trabalhadores, a proposta da patronal foi de aumento imediato de 4,34% retroativo a maio e o restante em janeiro, não retroativo. As negociações com os metalúrgicos das demais empresas seguem em apreciação da categoria. A proposta da patronal vale para indústria de máquinas e implementos.
Adaptamos de Correio do Povo (jornal diário de Porto Alegre)
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