Cerca de 3 mil funcionários do Complexo Ford participaram nesta quinta-feira (23), das 6h30 às 13h, de uma grande manifestação organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari. O movimento chamou atenção para a lentidão e intransigência da montadora nas negociações sobre PLR e abono, iniciadas há alguns meses.
Até agora, a empresa não apresentou uma proposta que atenda à expectativa do chão de fábrica. Ao contrário, a Ford insiste em propor redução de direitos, como foi estabelecido em acordos fechados nas montadoras de São Paulo.
A mobilização aconteceu no Body Shop e ainda destacou a luta da Campanha Salarial da categoria. Por enquanto, os patrões também não avançaram nas negociações. O sindicato patronal fez uma proposta indecente: reajuste abaixo da inflação e dividido em duas vezes (4% este mês e 4% em janeiro do próximo ano). Além disso, o sindicato patronal propôs fechar antecipadamente 5% de reajuste salarial referente a 2016. Evidentemente, essa proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais.
Durante as manifestações, o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari reforçou a importância de fortalecer o estado de luta para pressionar o Complexo Ford a avançar nas negociações.
"É fundamental o trabalhador mostrar a sua força para impulsionar as negociações. E contamos com o envolvimento de todos da fábrica para garantir avanços. Não vamos aceitar um acordo que retire direitos", diz Júlio Bonfim, presidente do Sindicato.
E para fechar um acordo que atenda aos anseios dos trabalhadores novas manifestações devem ocorrer ao longo dos próximos dias no Complexo Ford. Por isso, fique atento ao processo de mobilização da Campanha Salarial e também à luta por PLR e abono. Qualquer dúvida procure o diretor sindical da sua base.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
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