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Greve dos metalúrgicos da Sany sofreu repressão

Geral, 21 de Julho de 2015 às 15:52h

São Paulo: Os metalúrgicos da Sany decidiram suspender, nesta segunda-feira, dia 20, a greve contra a demissão de trabalhadores iniciada no último dia 15. A mobilização na fábrica, entretanto, vai continuar. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos vai entrar com uma ação na Justiça do Trabalho contra o plano de demissões da empresa.

Atualmente, a Sany conta com 120 trabalhadores e pretendia demitir 50 ainda este mês. Com a greve dos metalúrgicos, este número foi reduzido para 35, sendo que 18 demissões já foram concretizadas.
Além da redução dos cortes, os metalúrgicos reivindicam que a empresa pague uma indenização de 5 salários, um ano de convênio médico e um ano de vale-alimentação aos demitidos.

Na última rodada de negociação, a Sany propôs uma indenização de três meses de vale-alimentação e bônus de R$ 2.000. A proposta foi rejeitada, em assembleia.

As demissões fazem parte dos planos de transferência da produção de guindastes para a China. Com isso, a Sany passará a exportar os equipamentos para o Brasil.

Repressão

Durante a greve, a empresa usou de repressão contra os trabalhadores. No dia 16, logo após uma assembleia, seguranças e policiais partiram para cima dos metalúrgicos, inclusive com cães, gás de pimenta e correntes.

"A truculência da Sany não vai intimidar os trabalhadores. A greve foi suspensa, mas a mobilização contra as demissões continua enquanto aguardamos a decisão da Justiça", afirma o diretor do Sindicato Weller Pereira Gonçalves.

Fonte: Jornal Joseense News
Contribuição de Marko Ajdaric

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