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Trabalhadores da educação em Brasília

Geral, 09 de Julho de 2015 às 14:50h

Os trabalhadores técnico-administrativos em educação marcaram presença no primeiro dia da caravana a Brasília (07/07), organizada pela Fasubra e pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais. A manifestação, marcada no mesmo dia em que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), se reuniu com o conjunto dos SPFs e teve o objetivo de pressionar o governo a apresentar uma proposta que atenda o conjunto dos trabalhadores.


A caravana começou com uma passeata que passou pela esplanada dos Ministérios e pela Praça dos Três Poderes. Em seguida houve uma concentração nas portas do MEC, onde as entidades protocolaram um ofício solicitando uma audiência com o Ministro Renato Janine Ribeiro.

Na parte da tarde os trabalhadores se reuniram na porta do MPOG. A reunião entre governo e trabalhadores, marcada para às 14h, começou com quase três horas de atraso, em virtude de uma solicitação de adiamento feita pelo Ministério.

Rejeição

Por volta das 19h, foi passado um relato resumido da reunião por parte de integrantes da Fasubra. De acordo com as informações, o Fórum dos SPFs rejeitou a proposta do governo e reafirmou o reajuste em uma única parcela de 27,3%, afirmando que o governo não está negociando, mas sim impondo um reajuste. "Eles não nos deram margem de negociação, simplesmente impuseram um reajuste em quatro parcelas que não cobriria nem mesmo a inflação para os anos acumulados até 2015 - tanto mais até 2018, quando seria concluída a compensação. A gente sabe que a economia passa por um momento delicado, mas temos que lutar para que pelo menos aquilo que já foi conquistado não seja perdido", explicou o secretário de Serviço Público e Trabalhadores Públicos da CTB, João Paulo Ribeiro.

Os trabalhadores alertaram ainda que, pela lei de responsabilidade fiscal, há margem e a constituição federal prevê reajuste anual, solicitando que o governo apresente uma nova proposta na próxima reunião, marcada para o dia 14 de julho.

O Secretário de Relações do Trabalho, Sergio Mendonça, afirmou que, mesmo se não houver acordo do reajuste de 21% em quatro anos, a negociação do reajuste dos auxílios e benefícios pode continua não impede a negociação do reajuste dos auxílios/benefícios. Afirmou também que levará a posição dos trabalhadores ao ministro.

Um relatório completo da reunião será repassado pela Fasubra nesta quarta (8), no acampamento da entidade. Lá também serão definidas as próximas atividades da caravana.

Fonte: Assufba
 

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