A General Motors (GM) está demitindo operários na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista. Nem a montadora nem o sindicato dos metalúrgicos da região confirmam com exatidão o número de contratos encerrados. Informações das duas partes, porém, indicam um corte na faixa de 400 a 500 trabalhadores.
Em nota, a diretoria da montadora informa que o ajuste é 'inferior a 5%' do total de empregados do complexo, onde trabalham cerca de 9.800 pessoas.
Já Francisco Nunes, vice-presidente do sindicato, diz que a empresa pretende dispensar cerca de metade dos 819 operários que estão desde novembro afastados da produção em esquema de 'layoff'.
O sindicato dos metalúrgicos de São Caetano, contudo, diz que ainda tenta negociar com a GM o corte no efetivo. Segundo Nunes, apenas 16 demissões foram efetivadas até agora. Ele afirma que o sindicato pediu para a montadora interromper o envio de telegramas em que comunica a demissão aos trabalhadores. O grupo que estava em 'layoff' tinha retorno previsto para o fim desta semana.
A tendência, segundo o sindicato, é que cerca de 400 operários dessa turma continuem afastados da produção.
Em nota encaminhada à imprensa, a diretoria da GM diz que o novo sistema de proteção ao emprego — que permite às empresas reduzir em até 30% a jornada de trabalho, com corte proporcional nos salários — não é 'o melhor caminho' para a fábrica de São Caetano neste momento. A empresa diz ainda que as demissões já estavam previstas no acordo de 'layoff' celebrado há 8 meses, caso as condições do mercado não melhorassem.
Adaptamos do jornal Valor
Contribuição de Marko Ajdaric
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