Sem receber um centavo desde novembro do ano passado com a interrupção dos pagamentos para a construção de sondas de exploração de petróleo encomendadas pela Sete Brasil, principal fornecedora da Petrobras no pré-sal, diversos estaleiros nacionais podem fechar as portas, caso a empresa não retome suas atividades em até 90 dias.
Segundo a diretoria do Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval), as mais de 11.000 demissões no setor até agora podem dobrar nos próximos meses se a reestruturação da companhia não for concluída e as encomendas, retomadas.
Entre 2012 e 2013, a Sete Brasil encomendou a construção de 29 sondas de exploração do pré-sal em estaleiros brasileiros, mas uma dívida estimada em US$ 4 bilhões paralisou as atividades da empresa. Além disso, os desdobramentos da operação Lava-Jato prejudicam a tarefa da Petrobras em auxiliar a reestruturação de sua maior fornecedora.
"A previsão de receitas para o setor da construção naval em 2015 era de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões, considerando a Sete Brasil. Sem a empresa, a receita dos estaleiros cairá para menos da metade, para R$ 4 bilhões a R$ 4,5 bilhões", afirma o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha. Sem receber há seis meses, o setor não teria como suportar mais um trimestre sem a retomada dos pagamentos.
Aprovado no último dia 15 de maio, um esboço do plano de salvamento da companhia prevê que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal assumam as linhas de financiamento que até então eram geridas pelo BNDES. A proposta, que ainda precisa ser detalhada com credores, investidores, clientes e os próprios estaleiros também reduz a encomenda para menos de 20 sondas.
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