As assembleias realizadas em várias indústrias de Caxias na manhã desta quarta-feira foram esclarecedoras para os trabalhadores, avalia o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região, Claudecir Monsani. O dirigente acredita que muitos operários desconheciam o tema e agora podem se posicionar sobre a regulamentação da terceirização.
Segundo Monsani, na assembleia da Randon foi realizada uma votação simbólica e 100% dos trabalhadores foram contra a normatização. Regulamentar a terceirização, avalia, é um retrocesso dos diretos trabalhistas.
— O trabalhador que aceita a terceirização está assinando sua demissão. Todos os trabalhadores concordam em produzir, trabalhar, mas não com a retirada de direitos — destaca.
O Sindicatos dos Metalúrgicos da cidade considera, assim como outras entidades de trabalhadores, que o projeto de lei cujo texto-base foi aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada precariza as condições de trabalho, pois abre a possibilidade das empresas terceirizarem a atividade-fim (suas atividades principais).
— Justificam que isso já ocorre em setores de limpeza e de cozinha. Mas então temos que lutar para melhorar os direitos deles e não tirar de quem já conquistou. Estão rasgando a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) — lamenta, lembrando que os juízes do trabalho de Caxias também são contra a regulamentação.
Fonte: Adaptamos texto de Ana Demolier em Pioneiro, jornal diário de circulação em toda a Serra Gaúcha
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