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Crise no setor metalúrgico gera demissões em São João del Rei

Geral, 13 de Abril de 2015 às 14:29h

Minas Gerais: Desde janeiro de 2015, 110 operários do setor de metalurgia foram demitidos em São João del Rei, na região do Campo das Vertentes. O fato determinante da crise, segundo o sindicato da categoria, é o alto preço da energia elétrica para o setor. Duas das três maiores empresas da área na cidade estão com as atividades suspensas. Empresários do ramo e Prefeitura estão buscando alternativas junto à Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG).
 
Em 2014, o preço do quilowatt-hora (kwh) de energia custava cerca de R$ 80. Atualmente, é negociado a R$ 300. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São João del Rei, o reflexo aparece na baixa produtividade e, consequentemente, nas rescisões.
 
 
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São João del Rei, Arnaldo Neves dos Passos, afirmou que o empregado é o menos culpado e o maior atingido pela crise. "A realidade dele é difícil, porque ele está sem emprego, com dificuldades. Estamos pagando por uma crise que não criamos", disse.
 
Para o diretor do sindicato, Dirley de Castro Valle, a crise pode atrapalhar a expansão do polo metalúrgico. "Todas as pequenas empresas serão afetadas pela pausa na produção das grandes (empresas). São elas (as pequenas) que funcionam como prestadoras de serviço", afirmou.
 
Hoje, as metalúrgicas representam cerca 45% da economia de São João del Rei.  Segundo o prefeito da cidade, Helvécio Luiz Reis, falta bom senso da fornecedora de energia "A empresa apresenta uma proposta que não agrada. Para eles (empresários), o preço do kwh deveria cair pela metade. Se encontrarmos uma solução para isso, viabilizaremos os negócios. Mas a CEMIG insiste na proposta de valor mais alto", concluiu.
 
Adaptamos de TV Integração
Contribuição de Marko Ajdaric

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