A AGCO do Brasil Comércio e Indústria (AGCO) deve demitir 153 metalúrgicos da planta de Santa Rosa, no Noroeste do Rio Grande do Sul, a partir desta quinta-feira. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, João Roque dos Santos, a empresa deve abrir o Programa de Demissão Voluntária (PDV). Os metalúrgicos têm até o dia 14 deste mês para aderir ao programa, como limite de 77 pessoas. Os demais serão demitidos a partir do dia 14, até chegar ao número de 153.
Além disto, outros 175 operários deverão ter suspensão de contrato de trabalho por 4 meses. Eles participarão de qualificação, com bolsa do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). O trabalhador deve ter 75% de presença no curso. A empresa irá complementar a bolsa até chegar ao valor do salário do trabalhador. Ao término dos 4 meses, cada colega tem a garantia de, pelo menos, mais 4 meses de contrato. Os temporários terão transporte e não haverá a interrupção do pagamento do 13º salário. Esta proposta deve ser votada em assembleia no dia 29 de abril.
Segundo João Roque, a empresa iniciou as negociações no começo da semana, com a previsão de demitir 300 trabalhadores. "Sempre estoura no trabalhador. Os recordes de vendas não conseguiram gerar um acúmulo nem para a primeira crise que surge. Depois de muito esforço, foi a esta solução que conseguimos chegar", conta.
Hoje, a planta da AGCO em Santa Rosa conta com 700 metalúrgicos, na produção de colheitadeiras. Segundo o presidente do sindicato, a empresa alega queda drástica no volume de produção.
Adaptamos de Correio do Povo, jornal diário de Porto Alegre
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