A Ford de Taubaté, em São Paulo, demitiu 137 trabalhadores que estavam afastados desde agosto de 2014, por causa da suspensão do contrato de trabalho. Eles deveriam retornar às atividades nesta quarta-feira, 1º de abril, mas foram surpreendidos com a decisão da montadora e perderam os empregos.
A promessa de reintegração não foi cumprida e a Ford deu de presente um PDV forçado a esses trabalhadores, ou melhor, “PDVai”, pois parece que quer colocar os trabalhadores pra fora, na tora mesmo.
Segundo denúncias, esses 137 ficaram de fora do acordo fechado entre o sindicato paulista e a montadora, que prometia estabilidade a quem trabalha na fábrica de propulsores, que abastece as linhas de montagem. Um absurdo, pura hipocrisia. Na verdade, essa é uma estabilidade de mentira.
A fábrica tem cerca de 1,7 mil trabalhadores, sendo 1,5 mil empregados na produção. Além do lay-off, houve redução de carga horária sem comprometimento no salário desde agosto do ano passado, quando a unidade passou a operar quatro dias por semana.
Com essas demissões, sobe para 637 o número de dispensas, chegando a 37% do efetivo da fábrica. Um mar de gente desempregada por causa da irresponsabilidade da Ford.
Agora, mais uma vez, a Ford se aproveita da instabilidade na economia para dar um pé na bunda dos trabalhadores, sem nenhuma cerimônia. Desde o ano passado, a Ford e outras montadoras já demitiram milhares de pessoas em São Paulo e Minas Gerais, com a desculpa de “adequação” de mercado.
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