Desmascarada a campanha golpista, os tucanos tentam descolar oficialmente do discurso do que chamam de “impedimento”. Agora, a onda é falar em demonstrações “espontâneas” contra o governo Dilma Rousseff e negar que o desejo de ver a Petrobras privatizada.
Em artigo publicando no jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (2), o presidente nacional do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves, inicia dizendo que respeita “as diferenças de pensamento e os princípios democráticos”, mas depois afirma que há uma “inquietude” no ar, referindo-se aos intentos golpistas lançados por lideranças tucanas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e José Serra.
Apesar da presidenta Dilma ter aberto um amplo diálogo com a sociedade para que as decisões do país sejam discutidas e negociadas com a participação dos movimentos sociais – algo que os governos tucanos sequer cogitaram ou praticam -, Aécio diz que o governo não promove o “diálogo com a sociedade”.
Afirma ainda que tal atitude pode colocar em risco as “conquistas importantes, como a estabilidade econômica e os avanços sociais”. Conquistas essas garantidas ao longo de 12 anos de governos Lula e Dilma que eles tanto criticam.
Petrobras
No domingo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou para tristeza da direita conservadora que foi passar o Carnaval em Cuba, a “procura de alento”.
Mas, como diz o ditado: "Pau que nasce torto, nunca se endireita". FHC, que há alguns dias propôs o golpe contra o governo Dilma por meio da judicialização da política, agora, resolveu tecer críticas ao ex-presidente Lula por conclamar os movimentos sociais a reagirem contra o golpismo proposto por eles.
“Por que Lula, em lugar de se erguer ao patamar que a história requer, insiste em esbravejar, como fez ao final de fevereiro, dizendo que colocará nas ruas as hostes do MST (pior, ele falou nos “exércitos”...) para defender o que ninguém ataca, a democracia e — incrível — para salvar a Petrobras de uma privatização que tucano algum deseja?”
A realidade tem revelado o contrário. Em artigo publicado em 1º de fevereiro, o próprio FHC chamou de “exagero” a decisão política do governo de priorizar o “conteúdo nacional” na indústria petrolífera. Também disse que era uma “cegueira” a ação da estatal para ser a principal detentora dos recursos gerados pelo pré-sal.
Na semana passada o senador tucano José Serra (PSDB-SP) disse que “não teria nenhum problema de desfazer, ou conceder, ou associar a Petrobras em áreas diversas, que ela não tem que estar”.
O povo brasileiro sabe muito bem o que acontece quando empresas com grande papel no desenvolvimento são privatizadas. Aliás, boa parte dessa lição foi aprendida durante os 8 anos de governo tucano, que não poupou esforços em agradar o capital internacional entregando a preço de banana empresas estratégicas, chagando a ameaçar com a privatização da Petrobras.
Foi justamente essa obsessão contra a Petrobras uma das razões das quatro derrotas eleitorais sucessivas dos tucanos nos últimos anos.
Ainda na sua campanha pela judicialização da política, FHC encerra o seu artigo dizendo: “Confesso que tenho dúvidas se o sentimento nacional, o interesse popular, serão suficientes para dar maior têmpera e grandeza a tais líderes, mesmo diante das circunstâncias potencialmente dramáticas das quais nos aproximamos”.
Fonte: Portal Vermelho
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