Seguindo o ritmo da Campanha Salarial, os diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari realizaram assembleias com os trabalhadores, durante toda a semana, nas empresas da região. Parte das mobilizações aconteceu no Complexo Ford. Os atrasos na produção foram uma resposta do chão de fábrica à intransigência patronal nas negociações da data base e também do abono.
No dia 6 de agosto, a mobilização na montadora aconteceu durante o 1º turno. No dia seguinte, a produção foi atrasada por quase 3 horas, no turno da tarde. Já no dia 8, a entidade sindical reafirmou a pauta de reivindicações e garantiu ganhos reais para os trabalhadores da Alstom. Para o Sindicato, nestes momentos de conflitos é preciso que todos estejam unidos para garantir avanços.
Na Flex-N-Gate, a produção foi atrasada por conta também do contínuo assédio moral que ocorre dentro da empresa. A mobilização aconteceu no dia 9, após vários avisos à gerência da empresa sobre os casos de prática abusiva de um supervisor contra os trabalhadores. As pautas da campanha salarial também foram discutidas.
Na madrugada do dia 10, mais de 3 mil trabalhadores fizeram um protesto pacífico, atrasando a produção por mais de 3 horas no Complexo Ford. E a expectativa é de uma semana com novas manifestações. “Caso as empresas não avancem nas propostas do reajuste salarial e na questão do abono específico aqui da Ford, nós vamos ampliar as mobilizações por atraso na produção”, avisa Júlio Bonfim, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari.
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