770 companheiros da metalúrgica MTP, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, que perderam o emprego e não receberam seus direitos permanecem há mais de 15 dias acampados na porta da empresa para garantir o direito de ter suas dívidas trabalhistas quitadas.
Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, José Carlos de Oliveira, os trabalhadores reivindicam 50% do 13° salário, ainda não pagos, além de um adiantamento de 40% do salário, na forma de vales, para só então realizar as homologações.
A empresa suspendeu as atividades no dia 18 de janeiro e, no mesmo dia, tentou vender as máquinas. Desde então, os trabalhadores acampam em frente à empresa, pois acreditam ser essa é a única maneira de assegurar o pagamento de quase R$ 2.000.000 em direitos trabalhistas.
A estimativa do sindicato é de que a dívida da empresa com rescisões contratuais chegue a R$ 50.000.000 – as máquinas são avaliadas em R$ 80.000.000. "Qualquer tentativa de tirar máquinas, matéria-prima, o que for, vem todo mundo pra cá e faz uma pressão política, a não ser que a movimentação venha com uma ordem judicial. Fora isso, não sai nada da empresa", garante Oliveira.
"Tem pessoas aqui que têm 40 anos de empresa. São 40 anos jogados fora, perdidos. Foi pelo ralo. A empresa era ótima para trabalhar, mas, infelizmente, a má administração levou a esse tipo de coisa", desabafou o trabalhador Carlos Vasconcelos.
O sindicato de Guarulhos fez um acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que as guias de FGTS e o seguro-desemprego sejam liberadas. O departamento de RH da empresa disse que os salários atrasados foram pagos na última sexta-feira (30). Outras verbas, como salários e a parcela atrasada do 13º, serão motivo de ações trabalhistas.
Fonte: adaptamos de FUP (Federação Única dos Petroleiros)
Colaboração de Marko Ajdaric
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