O presidente da CTB e das demais centrais sindicais voltam a se reunir, nesta terça-feira (3), às 17 horas, com os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Carlos Gabas (Previdência Social), Nelson Barbosa (Planejamento) e Manoel Dias (Trabalho e Emprego) para tratar das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 anunciadas pelo governo no final do ano passado.
Construídas de forma unilateral e sem consulta prévia as entidades sindicais, as medidas dificultam o acesso ao seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte, auxílio-doença, entre outros, além de estabelecer a terceirização da perícia médica que poderá ser feita por empresas privadas. “Não aceitamos perdas de direitos. Queremos que o governo revogue as medidas já", afirmou Adilson Araújo, presidente da CTB.
Ainda na manhã desta terça-feira, os sindicalistas se reúnem com técnicos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) para debater e aprofundar o debater acerca das medidas anunciadas pelo governo e os impactos de sua adoção para a classe trabalhadora. O encontro, que acontece na sede do Diesse, em São Paulo, deve reforçar a posição unitária das centrais contrária às MP’s que, além de retirar direitos, violam a Constituição Federal.
“Acredito que política se faz com gestos. Se o governo, de fato, tem interesse de negociar e considerando que alguns estudos já apontam que as medidas que foram tomadas são em parte inconstitucionais, seria o caso do governo retirar da pauta o que é objeto de questionamento”, afirmou Araújo
Na reunião, a CTB vai reafirmar sua posição contrária às medidas. Para a Central, as medidas impostas pela nova equipe econômica, não só subtraem direitos dos trabalhadores e trabalhadoras como jogam água na fogueira da estagnação e recessão econômica ao deprimir o consumo, o crédito e o mercado interno.
O encontro, que é o segundo este ano, acontece depois do Dia Nacional de Luta promovido pelas centrais em 28 de janeiro para pedir a revogação imediata das medidas. Foram realizados atos por todo o Brasil. Somente em São Paulo, mais de 5 mil trabalhadores tomaram a avenida Paulista num ato unificado das centrais em defesa do emprego e dos direitos trabalhistas. Os representantes dos trabalhadores já preparam a 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, para o dia 26 de fevereiro, que reafirmará a luta em defesa dos direitos e por mais conquistas.
A primeira reunião aconteceu em 19 de janeiro, e as centrais sindicais saíram do encontro reafirmando que não abrem mão dos direitos e vão sair às ruas para impedir o retrocesso das conquistas.
Caso as negociações não avancem, as centrais buscarão garantir a revogação junto ao Congresso Nacional. O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, espera que o governo atenda ao pleito do movimento. "Caso isso não aconteça, naturalmente que o movimento sindical vai pressionar também a Câmara Federal e o Senado, já que as medidas provisórias são votadas no Congresso, para não permitir que esses direitos consagrados dos trabalhadores sejam retirados”.
Fonte: Portal CTB
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