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Metalúrgicos participam de seminário que antecede o FSM

Geral, 26 de Janeiro de 2015 às 16:24h

 

Dirigentes sindicais de vários segmentos participaram do “FSM Rumo a Túnis”, que aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de janeiro, na Biblioteca Pública dos Barris, em Salvador. O objetivo foi discutir o atual papel do Fórum Social Mundial e a participação do movimento social brasileiro no próximo FSM, que mais uma vez será realizado em Túnis, na Tunísia, de 24 a 28 de março.

A CTB-BA marcou presença e debateu ativamente o papel dos trabalhadores no Fórum. A proposta apresentada pelo metalúrgico Everaldo Vieira é que se crie uma oficina com as centrais sindicais no FSM e seja debatida a participação da OIT, INSPIR, Instituto Pan-americano da Promoção da Igualdade Racial, centrais sindicais da América Latina, África, Ásia, entre outras entidades, para a construção de uma pauta mundial seguida de uma carta aberta aos trabalhadores de todo o mundo.

Nos três dias de intensos debates, também foi discutido o recente pacote de medidas austeras, determinado pelo governo federal, que altera os direitos previdenciários e trabalhistas. Neste sentido, é preciso manter a autonomia do movimento sindical classista para evitar possíveis retrocessos.

O Seminário se solidarizou com as lutas internacionais do movimento sindical, declarando apoio incondicional à luta pela Palestina Livre, e ajuda aos povos do mundo que têm sofrido ataques imperialistas.

A dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho, Valéria Possadagua, destacou a luta da UBM pelas mulheres no Brasil e no mundo, que buscam a equiparação salarial com os homens, afim de aniquilar com as desigualdades impostas pelo mercado de trabalho, contra toda forma de violência, preconceito e discriminação. “Expressamos ainda apoio à luta das mulheres pelo mundo e sobretudo sobre a questão dos direitos humanos do povo Saharaui,  destaque para as condições extremas que vivem as mulheres, que desempenham um papel fundamental  na organização dos acampamentos de refugiados e na luta pela resistência e libertação nacional do povo Saharaui”, diz a dirigente.
 

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