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Sindicato dos Metalúrgicos do Rio debate o impacto da operação Lava Jato na indú

Geral, 22 de Janeiro de 2015 às 17:28h

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio realizou um seminário na última sexta-feira (dia 16) para debater a conjuntura política do país, as denúncias que envolvem a Petrobrás, o impacto das mesmas na indústria naval e o plano de proteção ao emprego proposto pelo governo. O evento reuniu lideranças sindicais de diversas fábricas e dirigentes sindicais no auditório do Sindimetal-Rio.
 
O presidente do sindicato, Alex Santos, abriu a atividade com uma breve exposição com os objetivos do seminário e a programação. Alex ressaltou o impacto da operação Lava Jato na indústria naval ao dizer que as 23 empresas que não podem fazer contrato com a Petrobrás são as mesmas que detém controle acionário de diversos estaleiros e apontando que as perspectivas para o setor não eram as melhores.
 
Alex apontou a unidade como caminho para os trabalhadores metalúrgicos na luta em defesa do emprego. Defendeu a união de sindicatos, centrais sindicais e federações na luta em defesa dos trabalhadores.
 
– A opinião concreta que está surgindo dessa unidade é a da defesa da indústria nacional com apuração de todas as denúncias e punição aos comprovadamente envolvidos, afirmou Alex.
 
Logo após a fala do Presidente do Sindicato, coube ao companheiro Luiz, da Comissão de Fábrica do EISA, tomar a palavra. Luiz criticou o que chamou de "ausência de um projeto industrial" para o país e a postura das empresas em momentos de crise. Segundo Luiz, o governo "deveria cobrar uma contrapartida em momentos de crise das empresas que recebem incentivos".
 
O Secretário da Indústria Naval do Sindimetal-Rio, Bento, seguiu a linha dos demais e frisou a importância da defesa da manutenção da política de conteúdo local. Representando o Sindicato dos Metalúrgicos de Maragogipe (BA), a companheira Flora explicou a situação que os metalúrgicos passam na Bahia alertando para o fato de que se deve tomar cuidado para que os trabalhadores não sejam feitos de massa de manobra pelos empresários. A metalúrgica defendeu uma política de desenvolvimento com valorização do trabalho.
 
Por fim, representando o DIEESE, o analista Jardel Filho - que é ex-metalúrgico - fez uma exposição sobre as contradições do mundo do trabalho e da importância da valorização das relações de trabalho e da necessidade de se enfrentar os dilemas do mercado de trabalho. Jardel também fez uma fala forte sobre o plano de proteção do emprego, tema amplamente debatido pela base sindical presente.
 
Adaptamos de Sindicato dos Metalúrgicos do Rio
Contribuição de Marko Ajdaric

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