Mais de 1 mil metalúrgicos do primeiro e segundo turnos na Autoliv, fábrica do setor de autopeças que produz airbags e cintos de segurança, em Taubaté aprovaram em assembleia na segunda-feira (dia 19) greve por tempo indeterminado.
A categoria protesta contra a retaliação da fábrica que cortou parte do pagamento da PLR, de forma arbitrária, alegando o não cumprimento da meta de produtividade, e ainda demitiu 35 trabalhadores (as).
A direção do sindicato se reuniu com a fábrica na tarde de segunda, mas não houve avanço na negociação.
De acordo com o presidente do sindicato, Hernani Lobato, os trabalhadores(as) na Autoliv devem-se informar sobre a paralisação junto aos representantes do Comitê Sindical de Empresa. 'A produção ficará totalmente paralisada até que a fábrica regularize a situação', disse.
O vice-presidente do Sindicato, Valmir Marques da Silva, Biro Biro, acompanhou a assembleia do segundo turno ocorrida às 6 horas da manhã desta terça-feira (dia 20). 'A causa dos trabalhadores é justa. A fábrica não pode tomar tais medidas arbitrárias. Esse movimento legítimo vai continuar', enfatizou.
Em uma ação covarde, policiais da Polícia Militar de São Pualo tentaram agredir diretores do sindicato, para facilitar o acesso de alguns trabalhadores à fábrica, mas tal ação foi prontamente controlada pelos próprios companheiros que garantiram a paralisação de 100% da produção.
A direção do sindicato informa que enquanto a Autoliv não rever as medidas arbitrárias a greve continuará com adesão total.
Fonte: adaptamos nota do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté
Colaboração de Marko Ajdaric
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