Dirigentes da Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal) realizaram, na última quinta-feira (08), em São José dos Campos, a sua primeira reunião de diretoria de 2015. O objetivo foi traçar as ações que serão tomadas ao longo dos próximos meses.
Entre os pontos de pauta, os sindicalistas discutiram a atual conjuntura nacional e a nova política de governo, bem como temas relacionados aos trabalhadores do setor, como a desindustrialização e a situação da categoria, perante as demissões sob a alegação de crise na indústria automobilística. Foi abordada também a preparação para o processo eleitoral que ocorre no Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campo, em fevereiro.
A CTB concorre como Chapa 2, de oposição.
Confira as resoluções da primeira reunião do ano da Direção Executiva da Fitmetal e que nortearão os trabalhos em 2015
Resolução Política da 5ª Reunião Executiva da Fitmetal
A Direção Executiva Ampliada da Fitmetal, reunida no dia 08 de janeiro de 2015, na cidade de São José dos Campos (SP), realizou uma análise conjuntural da política brasileira para determinar os caminhos de atuação nesse ano que se inicia, considerando que:
-É necessário combater a direita golpista que tenta criar uma clima artificial de ingovernabilidade. A reeleição da presidenta Dilma Rousseff foi uma conquista importante da classe trabalhadora e o principal fato político de 2014, porém, mesmo com essa vitória, as forças políticas opositoras, presentes em vários setores da sociedade, seguem em oposição “ferrenha”, sendo necessário que tenhamos união e luta para que o governo realize as reformas necessárias para o povo brasileiro;
-Nosso grande desafio, nesses tempos de batalha política contra os golpistas e de inevitável austeridade econômica, é reconstruir a unidade dos movimentos sociais e trabalhistas para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento. Para isso, é preciso aprofundar o diálogo entre governo federal e movimentos populares e exigir as necessárias reformas, como a política, urbana, tributária e midiática;
-Nós, trabalhadores e trabalhadoras, devemos lutar pela manutenção das conquistas iniciadas no governo Lula, exigindo o cumprimento de uma agenda trabalhista mais avançada e batalhando por uma estruturação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nesses “novos tempos” que se afiguram, os trabalhadores não podem “flexibilizar” suas conquistas e nem dar “mostras de fraquezas”, mantendo sua agenda histórica de luta;
Além desses pontos, a Fitmetal seguirá defendendo a necessidade da industrialização brasileira como um dos fatores fundamentais para o desenvolvimento do país e o diálogo com todos os setores da sociedade. Vamos à luta!
Direção Executiva Ampliada da Fitmetal
São José dos Campos, 08 de janeiro de 2015.