Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos e Mineradores da Bahia

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Equiparação salarial que beneficiou metalúrgicos do Rio veio após 3 anos de nego

Geral, 08 de Janeiro de 2015 às 15:43h

Depois de conquistar equiparação salarial dos trabalhadores da Lanxess Elastrômeros do Brasil (antiga Petroflex) e Nitriflex com os da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), o Sindicato dos Metalúrgicos de Duque de Caxias (RJ) fechou um acordo coletivo, no final do ano passado, que garantiu 8% de reajuste para os metalúrgicos das indústrias de Duque de Caxias, São João de Meriti e Nilópolis. O aumento foi retroativo a 1º de outubro.
 
Além dos 8% de aumento para toda a categoria, os trabalhadores que usam o Riocard passaram a descontar só 5%. Quem optar pelo vale-combustível, também só desconta 5%. Mas a grande conquista foi a troca da cesta básica por um vale compra, no valor de R$ 90,00, uma antiga reivindicação dos trabalhadores. "Começamos com um valor modesto, mas este é só o passo inicial. Juntos, unidos e mobilizados, vamos avançar a cada negociação, valorizando o trabalhador e seu poder de compra", afirmou o presidente Carlos Alberto Fidalgo.
 
A equiparação salarial que beneficiou os metalúrgicos da antiga Petroflex e Nitriflex veio após 3 anos de negociação. "A defasagem era tão grande que alguns trabalhadores tiveram seus ganhos reajustados em até 50%", ressaltou Fidalgo.
 
Outra luta que continua a ser travada em 2015 é pelo pagamento do adicional de periculosidade aos metalúrgicos da White Martins Gases Industriais. A empresa saiu da Rodovia Washington Luiz e agora ocupa área no complexo da Reduc, em Campos Elíseos. Todas as empresas localizadas naquela região, vizinhas da White Martins, pagam adicional de periculosidade aos seus empregados, mas a indústria de gases não. Os trabalhadores da empresa reivindicam o que consideram ser um direito, em função do risco maior que correm.
 
A direção do Sindicato dos Metalúrgicos já entrou em ação e abriu negociações com a empresa, a fim de garantir o pagamento do adicional a todos os trabalhadores. As primeiras reuniões aconteceram em novembro e dezembro. Novas rodadas de negociação continuam agora, nos primeiros meses de 2015.
 
Fonte: adaptamos de Força Sindical RJ
contribuição de Marko Ajdaric
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