Um trabalhador procurou o Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia para fazer denúncias contra a empresa Líder, em Salvador. Segundo relatos, ele e mais quatro trabalhadores estariam sendo isolados dos demais, por serem cipistas.
“Me colocaram em um lugar escondido, longe dos meus colegas de trabalho e eu, como representante da CIPA, tenho o direito e o dever de estar a par de tudo que acontece com os colegas”, diz o trabalhador.
Como se não bastasse o isolamento imposto, em documento timbrado e assinado pela empresa, o trabalhador recebeu uma licença remunerada, por prazo indeterminado, por conta da falta de equipamento de proteção individual e indispensável para a realização das suas atividades.
Esta licença foi concedida após um pedido de botas novas. O trabalhador está com a bota furada e não pode circular pela empresa com este material danificado por conta das normas de segurança. Se a bota de um representante da CIPA está assim, imagine a dos outros trabalhadores! Seria esta uma jogada da empresa para mantê-lo afastado? E a segurança dos outros trabalhadores?
Além de não ter material de segurança em estoque ou facilidade de acesso aos mesmos, a emprea também não tem um técnico de segurança na empresa. O técnico só aparece quando se faz necessário. Vale lembrar que a empresa tem mais de 300 funcionários e várias denúncias de acidentes, em diversos setores, chegam a todo o momento ao sindicato.
O trabalhador já está sendo assessorado pela entidade. O Sindicato também irá apurar as denúncias de acidentes e de descumprimento das normas de segurança. A justiça será acionada em caso de descumprimento de leis e de abusos contra os trabalhadores.
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