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Greenpeace invade o Salão do Automóvel

Geral, 04 de Novembro de 2014 às 15:34h

São Paulo (SP): No domingo, o Greenpeace foi ao Pavilhão de Exposições do Anhembi preparado para dar o seu recado. E conseguiu. O Salão do Automóvel foi palco de dois protestos pedindo às três maiores montadoras do Brasil que produzam carros mais eficientes.

 
O primeiro aconteceu logo na cerimônia oficial de abertura, que estava cheia de autoridades políticas e altos executivos da indústria automobilística. No palco, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o ministro das cidades, Gilberto Occhi e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Mário Borges, responsável pelo programa Inovar-Auto, que fomenta o desenvolvimento tecnológico da indústria automobilística.
 
Um ativista subiu ao palco e exibiu uma faixa com a mensagem "Chega de enrolação. Carros eficientes já!", com os símbolos das 3 maiores montadoras do Brasil, Fiat, Chevrolet e Volkswagen. Durante 3 minutos, ele conseguiu mostrar nossa exigência para a indústria e para todos os jornalistas presentes, que espalharam as fotos do protesto pela Internet (veja vídeo, aqui http://economia.terra.com.br/carros-motos/salao-do-automovel-de-sao-paulo/videos/ativista-do-greenpeace-invade-palco-no-salao-do-automovel,7666497.html). O prefeito Fernando Haddad chegou a comentar com jornalistas que considerava a demanda "absolutamente justificada". Os dois ativistas que participaram do protesto foram levados à Polícia Civil e liberados em seguida.
 
Algumas horas mais tarde, foi o momento de alertar os visitantes do Salão do Automóvel de que eles são iludidos pelas grandes montadoras. Quatro ativistas do Greenpeace escalaram o teto do Pavilhão e chegaram próximos aos estandes da Fiat, Volkswagen e General Motors – as três maiores montadoras do país, responsáveis por 60% dos carros vendidos no Brasil.
 
O comunicado oficial do Greenpeace (fonte da FETIM Bahia) conclui:
 
As montadoras se esforçaram para nos calar durante o protesto, mas é impossível esconder os fatos: os carros vendidos aqui são bem menos eficientes e emitem mais gases de efeito estufa que os carros que eles vendem na Europa. Durante toda a campanha, pedimos para a Fiat, a Volkswagen e a General Motors se comprometerem com a meta europeia de eficiência. As empresas mostraram pouca disposição ao diálogo e pouco respeito aos consumidores brasileiros.
 
Por Marko Ajdaric

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