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Greve e manifestação em São carlos SP

Geral, 02 de Outubro de 2014 às 15:16h

Os trabalhadores na Tecumseh do Brasil, em São Carlos (norte do estado de SP), iniciaram uma greve por tempo indeterminado.
 
Cerca de 2.300 operários da unidade 2 adereriram à paralisação, que teve início na noite de terça-feira (dia 30). Segundo a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos, a categoria reivindica reajuste salarial, reposição da inflação, aumento real no valor de 8,5% e vale alimentação de R$ 120. A fábrica de compressores informou que ofereceu reajuste de 5%, para um acordo de dois anos, e que 60% estão em greve.
 
 O presidente do sindicato, Erick Silva, avaliou a proposta da empresa como absurda e um desrespeito aos trabalhadores. Cerca de 40% da categoria já obteve reajuste acima de 8,35%. Na Volkswagen, por exemplo, o valor foi de 9,33%.  Por isso, a greve segue por tempo indeterminado, afirmou o vice-presidente da entidade, Vanderlei Strano.
 
"Nos reunimos com a direção da empresa e não chegamos a um consenso sobre o reajuste salarial, que vem se arrastando e deveria estar definido desde 1º de setembro. A proposta da Tecumseh não contemplou a vontade do trabalhador e a ideia é continuar da forma que está, com 99% da fábrica parada até que se busque uma saída para esse impasse", declarou.
 
Adesão
 Na manhã desta quarta-feira (1º), cerca de 500 trabalhadores fizeram uma manifestação em frente à unidade dois da fábrica. Na unidade 1, cerca de 700 funcionários mantém as atividades, mas a ideia é que eles também entrem em greve. Os sindicalistas puxarão assembleias em todas as entradas e turnos da metalúrgica.
 
No início do mês, o sindicato patronal ofereceu 6,35% de reajuste salarial, índice que soemnte cobre a reposição da inflação do período da data-base da categoria metalúrgica, 1º de setembro.
 
Colaboração: Marko Ajdaric, adaptado de EPTV 

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