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Metalúrgico irá governar a Suécia

Geral, 16 de Setembro de 2014 às 15:57h

O Partido Social-Democrata sueco venceu as eleições legislativas deste domingo, com 31,1%, muito longe do seu objetivo de 35% e apenas 0,4% acima do resultado de 2010 (30,7%), que tinha sido o pior da sua história.

 
Ainda, assim, a esquerda - no total - venceu as eleições parlamentares na Suécia, segundo resultados definitivos divulgados na noite deste domingo.
 
Os social-democratas receberam 31,2% dos votos, o que faz do metalúrgico Stefan Löfven, ex-presidente de um dos maiores sindicatos de metalúrgicos da Suécia o IF Metall,  57 anos, o líder do próximo governo.
 
Os social-democratas e seus aliados naturais - os Verdes e o Partido de Esquerda - somam 43,7% dos votos, ficando abaixo da maioria absoluta, contra 39,1% para a coalizão de centro-direita até então no poder.
 
Em sua primeira declaração após a vitória, Löfven disse que está "pronto para explorar a possibilidade de formar o novo governo", e estendeu a mão "aos demais partidos democráticos" que queiram trabalhar com ele no parlamento.
 
Löfven qualificou os Verdes como seus "companheiros naturais de trabalho", do mesmo modo que o Partido de Esquerda, "com o qual mantemos uma boa colaboração".
 
O resultado representa o fim de oito anos de governo do primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, de 49 anos.
 
Ao depositar seu voto na cpital Estocolmo,  Löfven destacou que haverá uma mudança na vida política sueca.
 
Durante a campanha, Löfven se apresentou como o representante das pessoas comuns, prometendo fazer mais pelas classes menos favorecidas e investir em melhorias de infra-estrutura e educação.
 
Para a realização dessas promessas, Löfven pode contar com o bom desempenho da economia sueca e das finanças públicas.
 
A virada à esquerda da Suécia poderá ter implicações no equilíbrio de forças da União Europeia, com a Alemanha e o Reino Unido a perderem um aliado da sua estratégia de arrocho.
 
Stefan Löfven afirmou que os suecos rejeitaram as reduções de impostos e as privatizações, votando na mudança, e disse estar disposto a formar um governo viável.
 
Marko Ajdaric, com informações de Granma, Esquerda, Wikipedia, jornal Estado de Minas e diário Público (Lisboa)

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