Em nova reunião realizada na sexta-feira (2), com a Federação dos Metalúrgicos da Bahia e os sindicatos de base, representantes do sindicato patronal mantiveram a postura intransigente que tem marcado as negociações, desde o início da Campanha Salarial.
Os dirigentes sindicais até tentaram destravar a mesa de negociação, fazendo uma contraproposta de reajuste salarial, de 17% para 14%. Mas, não adiantou. O sindicato das empresas propôs conceder apenas reajuste de 5% para agora e mais 2% em janeiro, alegando que não há condições de pagar além da inflação do período... Como se não bastasse, a comissão das empresas disse que só vai começar a discutir outras pautas após o acerto salarial.
Os dirigentes sindicais, claro, não se conformaram com essa postura arrogante e lamentável, muito menos com as justificativas para uma proposta que chega a ser ridícula. “Esta proposta é irrisória perto da alta lucratividade que as empresas têm no Estado”, diz Adson Batista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia.
Por conta do impasse, os representantes da categoria ingressaram com um pedido de mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, para que uma nova discussão seja iniciada e as negociações, enfim, possam avançar.
Importante também manter a mobilização na ordem do dia. Os sindicatos de base vão organizar novas assembleias esta semana com os trabalhadores na porta das fábricas, com o objetivo de fortalecer o movimento e pressionar os patrões a cederem nas reuniões.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
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