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Revolta contra exploração de uma mineradora, no Amapá

Geral, 03 de Setembro de 2014 às 17:57h

Trabalhadores que fazem o serviço de segurança na Estrada de Ferro do Amapá (EFA) cobram da empresa Zamin Mineração dois meses de salários atrasados.
 
Eles ameaçam interditar a ferrovia usada para escoar minério entre os municípios de Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Santana. Ao menos 34 funcionários dependem do dinheiro, segundo a associação contratada pela mineradora para fazer o serviço.
 
O serviço de segurança na ferrovia do Amapá é realizado por trabalhadores terceirizados. Eles são contratados pela associação de moradores que vivem à margem dos trilhos, em Santana, a 17 quilômetros de Macapá. O repasse mensal para efetuar o pagamento dos salários dos funcionários é de R$ 50.000.
 
Essa é a segunda vez que os trabalhadores enfrentam problema com a mineradora por causa de salários atrasados. Em junho os funcionários chegaram a fechar a ferrovia. Eles não recebiam salários havia dois meses.
 
O presidente da associação dos trabalhadores, Jair Santana, informou que a empresa diz que os atrasos nos repasses ocorrem por 'inviabilidade financeira'. A empresa diz que não tem dinheiro, tanto que forçou a gente a aceitar a demissão de 14 funcionários. Mas ainda não demos baixa na carteira de trabalho porque precisamos do dinheiro para pagar os direitos trabalhistas dessas pessoas.
 
Há a possibilidade, segundo Jair, de uma nova interdição de trechos da estrada de ferro.
 
Marko Ajdaric, a partir de texto de Rede Amazônica

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