O Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia convoca os trabalhadores da Papaiz para assembleia a ser realizada nesta sexta-feira (22), às 6h30, na porta da empresa, para discutir o andamento da mobilização. O objetivo é debater a aprovação de uma greve, como publicado em edital (veja baixo).
Segundo o Sindicato, a Papaiz não avançou nas negociações e insiste em uma jornada de trabalho aos sábados sem acordo com o Sindicato, prejudicando os trabalhadores. A empresa tem demitido antigos trabalhadores e contratado novatos já dentro dessa nova jornada, o que é um absurdo. Se a empresa quer aumentar sua produção, que crie um novo turno de trabalho.
O Sindicato reafirma que está aberto ao diálogo, mas também reforça que os trabalhadores não aceitam mais esperar por uma posição da empresa. "Nós contamos com a confiança do trabalhador, em se manter mobilizado para vencer essa batalha contra a empresa e garantir uma jornada que não massacre o chão de fábrica", diz Adson Batista, presidente do Sindicato.
.JPG)
.JPG)
EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
O SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, SIDERÚRGICAS, MECÂNICAS, AUTOMOBILISTICAS E DE AUTOPEÇAS, DE MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO, DE INFORMÁTICA E DE EMPRESAS DE SERVIÇOS DE REPAROS, MANUTENÇÃO E MONTAGEM DO ESTADO DA BAHIA, inscrito no CNPJ sob o nº 15.248.644/0001-70, Registro sindical nº 46000.002967/97, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os trabalhadores da PAPAIZ NORDESTE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, inscrita no CNPJ 02.214.604/0001-66 sócios e não sócios, da base territorial deste Sindicato para a assembleia geral extraordinária que se realizará no dia 22/08/2014 na porta da empresa situada a Praça General Labatut, nº 01, Pirajá – CEP 41.290-560 – Salvador/Bahia conforme os horários a seguir: às 06:30 horas, em primeira convocação, e às 07:00 horas, em segunda convocação, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
1. Avaliação e deliberação sobre os seguintes assuntos: alteração ilícita da jornada de trabalho, coação dos trabalhadores a assinarem novos contratos de trabalho, sob pena de dispensa, e eventual paralização em caso de manutenção de tal conduta da empresa.
2. Em caso de frustação das negociações por parte das empresas, deliberação sobre a paralisação coletiva, nos termos da Lei nº 7.783/89 (LEI DE GREVE).
Salvador (Ba), 20 de agosto de 2014
Adson Batista de Souza - Presidente