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Lucros da Daimler despencam. Mas há boas notícias

Geral, 24 de Julho de 2014 às 10:44h

A montadora Daimler, de origem alemã, teve um lucro líquido de 2,2 bilhões de euros (1,97 euro por ação) no segundo trimestre de 2014, uma queda de 52% em relação aos 4,6 bilhões de euros (2,65 euros por ação) registrados no mesmo período do ano passado. 
 
Na mesma comparação, a receita do grupo cresceu 6%, de 29,7 bilhões de euros para 31,5 bilhões de euros. Ambos os relatórios foram divulgados ontem
 
A empresa informou também que os resultados reafirmam as perspectivas para o ano de 2014, uma vez que mostram um crescimento significativo nas vendas unitárias e um aumento da receita e do EBIT (lucro antes de pagamento de juros e impostos).
 
No Brasil
 
A Daimler se recuperou nos últimos meses e retomou a liderança do mercado de caminhões pesados no Brasil. A participação da companhia no mercado brasileiro subiu para 31,3% em junho, frente aos 19,7% no mesmo período do ano passado.
 
A recuperação da Daimler refletiu a queda da fatia da Scania no segmento, que recuou para 21%, seu menor nível desde o terceiro trimestre de 2012.
 
Fábrica de € 1 bilhão no México
 
A Renault-Nissan e a Daimler confirmaram, ao final de junho, que ampliarão sua parceria no México. As companhias vão cooperar no desenvolvimento de carros compactos para o segmento premium que serão fabricados em uma nova planta no país, que será erguida no complexo industrial da Nissan em Aguascalientes. O projeto deve receber investimento conjunto de cerca de € 1 bilhão. 
 
A participação é de 50% para cada companhia. A nova organização irá administrar a construção e operação da unidade fabril, que terá cerca de 5.700 operários e alcançará a capacidade produtiva de 300.000 carros por ano em 2021. 
 
A operação começa em 2017 com linhas de montagem de modelos da marca premium da Nissan. No ano seguinte, entram em produção veículos da Mercedes-Benz. 
 
Colaboração: Marko Ajdaric, com informações das agências de despachos de notícias do chamado 'mundo dos negócios' Dow Jones e Bloomberg, além de notícia veiculada pelo portal brasileiro Automotive Business.
 

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