Segundo denúncias feitas ao Sindicato dos Metalúrgicos de Dias D’Ávila, a Ferbasa tem tratado de forma desumana os trabalhadores do setor de carregamento e descarregamento de matéria prima (ligas e britas). Nesta semana, segundo dirigentes sindicais, a empresa teria negado socorro a um carreteiro que teve um princípio de infarto, enquanto ele carregava um caminhão.
Para que o carregamento de material seja feito, atualmente, um e-mail com pedido de autorização é enviado para Salvador e só quando respondem é que o acesso é liberado, e os trabalhadores podem começar a carregar o caminhão. Uma tecnologia que tem a velocidade como uma de suas principais características tem sido uma das causas de tanto problema. As denúncias dão conta de que estes trabalhadores já chegaram a esperar por esta autorização por 6 horas...
O tratamento desumano não está somente em fazê-los esperar, mas, também, na condição em que isto vem acontecendo. Os trabalhadores esperam do lado de fora, sentados na calçada, sem poder utilizar banheiro e nem água. Será que este tratamento se deve ao fato de receberem o pagamento antecipado? Sendo assim deixam de ser humanos?
Recentemente, um carreteiro se sentiu mal enquanto carregava um caminhão na área da empresa e encontrou dificuldade para ser atendido no posto de saúde da fábrica. Ao perceber que a situação do homem era grave, pessoas não ligadas à empresa o levaram ao hospital mais próximo, para que pudesse receber socorro. O trabalhador teve um princípio de infarto.
O Sindicato quer que a Ferbasa analise a situação e trate o trabalhador com respeito. A entidade lembra ainda que negar socorro é crime. “Uma empresa tão grande como a Ferbasa não pode tratar um trabalhador de forma tão desumana”, diz um diretor do Sindicato.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.