Segundo informações extraoficiais, uma reunião feita com parte dos operários da mineradora ficou firmado que a empresa estará suspendendo temporariamente a produção de níquel em Niquelândia e parte dos operários serão desligados a partir do dia 1º de fevereiro. Outra parte está previsto para ser desligada no dia 1º de abril.

De acordo com o gerente geral da unidade em Niquelândia, José Maximino Ferron, a suspensão não tem previsão de volta. Ele informou ainda como será a procedência diante desta suspensão. Segundo o gerente, a unidade de Niquelândia e a unidade de São Miguel Paulista, procederá de forma gradual a suspensão temporária.

Na reunião, José Maximino disse que as duas unidades irão trabalhar com a planta até no final de abril e inicio de maio deste ano, quando então será promovida a suspensão temporária das duas empresas por um período ainda não definido, dependendo das condições do mercado.

Na área da lavra, que é de onde inicia o processo de extração do minério que será utilizado, será feito a suspensão temporária das atividades a partir de 1º de fevereiro deste ano, onde parte da lavra será desmobilizada e uma parte ficará até final de abril e início de maio onde devido a continuação de alimentação da planta, remanejo de minério, manutenção de equipamentos, e infra estrutura da mina.

O gerente garantiu todas as obrigações legais com todos os empregados que serão desligados no período em que durar a suspensão temporária. O gerente deixou bem claro que essa não é uma paralisação, não é um fechamento, e sim, uma suspensão temporária, e acredita que o mercado irá melhorar e os trabalhos vão ser retomados naquela unidade, por isso será mantido a partir do mês de maio, uma equipe mínima de operários mantendo os equipamentos em condições de uma retomada assim que as condições financeira permitir.

Segundo o gerente, existe possibilidades de recolocação de profissionais em outras unidades, porém, deixou bem claro que as contratações estão suspensas, mas uma equipe do DHO estão vendo possibilidades, e pediu atenção redobrada em relação a segurança dos operários que permanecerá na unidade.

O níquel está com custo acima do valor o qual ele é vendido. Desse forma a empresa está praticamente pagando para produzir o valor acima do valor do produto vendido, gerando um gasto acima do que vale o mineral exportado.

A Votorantim Metais em Niquelândia

Com mais de trinta anos de atividades, o negócio Níquel da Votorantim Metais coleciona conquistas e grandes resultados. A Votorantim Metais iniciou as atividades na produção de níquel eletrolítico em 1981, nas unidades de Niquelândia (GO) e de São Miguel Paulista (São Paulo/SP), com capacidade de produção de 5.000 toneladas anuais.

Atualmente, o número alcança as 25.000 toneladas anuais de níquel eletrolítico, o que mostra o crescimento e a consolidação da companhia na produção de níquel.

Durante todos esses anos, a Votorantim Metais se especializou em estudos geológicos e vem investindo na implantação de minas e unidades de produção, no desenvolvimento de tecnologias, processos e pessoas, resultando em um produto competitivo, de alta qualidade, e com atendimento pós-venda personalizado.

Todo esse cenário tornou a unidade de negócio Níquel pioneira no Brasil bem como a maior produtora de níquel eletrolítico da América Latina – o produto é exportado para mais de 20 países sendo o Níquel e o Cobalto registrados na LME (London Metal Exchange).

Três unidades de operação: Niquelândia (GO) – extração de minério de níquel laterítico e produção de carbonato de níquel; São Miguel Paulista (São Paulo/SP) – fabricação de níquel eletrolítico e cobalto; e Fortaleza de Minas (MG).

A mina de Niquelândia (GO) é uma das maiores reservas de níquel do Brasil e garante à Votorantim Metais o abastecimento de suas necessidades por no mínimo mais 20 anos.

A mineradora sustenta boa parte do município há anos.

Com informações do site Plantão de Notícias
Contribuição de Marko Ajdaric